Aos meus amigos, meus amores

Minha mãe sempre reclama que ligo mais para meus amigos que para mim mesma. Tem nada, não, mãe. Eu sou assim mesmo – muito menos ultimamente, é verdade. Gosto de tratar bem as pessoas de quem eu gosto, de lhes dar atenção e carinho – apesar dos abomináveis momentos de ‘eu já sabia’.

Gosto de me mostrar disponível, de ajudar, de ser solicita. Ora, é o mínimo que pessoas tão especiais merecem.

Pessoas especiais por me ensinarem a cada dia, por terem colaborado/colaborarem para eu ser aquilo que eu sou – com minhas virtudes e defeitos. Pessoas que me ajudarem a ser mais tolerante, menos impulsiva, mais coerente, menos controladora, mais flexível, menos possessiva, mais compreensiva, menos dona da razão. Que riram, choraram, viram e reviram filmes, choraram vendo filmes bestas, racharam Mc Donalds, viajaram, decidiram e voltaram atrás, estudaram, farrearam, furaram filas, penetraram festas, contaram moedas, aproveitaram liquidações, sempre estiveram comigo.

Quer sejam pessoas com quem escrevo tratados pelo MSN todos os dias (BIÁ /“Mingau”), sejam as eternas companheiras de viagens (DAN e KARLA, A JOUSE), de melodramas (ICK), de realismo (Lívia), de devaneios (LYZA), de festas ‘a trabalho’ (ALINE SOL), de risadas (NARCÍSIO).

Não importa se os laços que nos unem são de admiração (EVELINE), de nostalgia (CEL), de entusiasmo (DOUG), de ‘desrespeito’ (LUCAS), familiares (ÉRICA, MICHELE), de cumplicidade (RAFAEL ORSANO, o futuro marido), de gratidão (NARÉGIA), de afeto (LAY).
Tudo isso tudo pouco importa.

Assim como também não tem a menor importância se já não nos vemos há anos (CAROL FAGUNDES), se essa pessoa mora do outro lado do mundo (HEITOR), se nos falamos quase nunca (DUDU), se os reencontros são cada vez mais estranhos (XICO).
Tudo isso é bobagem.

O que importa é o que cada um representa em nossas vidas.

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